Resenha # 5 - ForAll do Ziriguidun
É isso aí, pessoal! Depois de um fim de ano conturbado, aqui está a primeira resenha de 2010! Estive no Ziriguidun, no projeto ForAll, e é dele que vou falar hoje.
Obs: O projeto acontece na quinta-feira e aos domingos. Eu estive na casa na quinta-feira.
Primeiramente, gostaria de agradecer ao pessoal da casa, que foi super gentil, especialmente ao Du e à Karla. Muito obrigada!
Então, vamos lá.
O lugar: O Ziriguidun não é um espaço gigante. Mas é gostoso. (segundo funcionários da casa, a lotação é de 500 pessoas... mas eu acho que com esse número fica muito lotado). A decoração é de um estilo rústico. Bancos de madeira, pinturas em tela, papelão, umas artes no teto... Enfim... Um lugar visualmente legal. À meia luz, o clima é bem aconchegante. Tem um palco pequeno, de alvenaria, que vira lugar para mesas em dias que não tem show. O piso é um tipo de piso frio, mas não é daqueles que escorregam muito. Eu já tinha ido lá de sapatilha, e dessa vez fui de rasterinha, e não tive problemas pra dançar. Lá é quente. Mas eu estou percebendo que não tem forró em BH que não seja! Os ventiladores podiam ser mais bem distribuídos. Tem lugares que dá pra ficar descabelada de tanto vento, e lugares que dá pra derreter de calor. A localização do banheiro é boa. No fundo. Ou seja: Não fica no meio do caminho. Tem bar nas duas extremidades da casa, o que também ajuda, já que o ambiente é estreito. As pessoas não precisam ficar trançando no meio da pista pra comprar coisas (mas mesmo assim, lá tem muito pedestre).
A música: O Dj Vinny, residente da casa, toca Vinil e MP3. Eu, pessoalmente, prefiro MP3. Mas pra quem gosta do bom e velho forró de raiz, vai se sentir em casa. A qualidade do som, mesmo do vinil, é muito boa. O volume do som não é ensurdecedor, mas também não é baixo. Tem alguns pontos que são melhores pra quem quer conversar, mas em geral, o som lá é bom mesmo pra dançar. E, falando em música, em dias que não tem show, a produção do projeto deixa uns pandeiros e triângulos em cima do palco pra galera "brincar"...
O Público: Assim como o pessoal do Forró de Cabo a Rabo, o pessoal do Ziri é um povo dançante. Você não fica sem dançar. E uma coisa que me impressionou no público de lá é que eles saem das suas panelinhas e chamam as outras pessoas pra dançar. Vi muitas pessoas que chegaram sozinhas dançando, e vi muita gente que chegou acompanhada dançando com outras pessoas. O pessoal também tem o bom senso de não pegar os instrumentos que estão lá pra 'avacalhar' a música. Pelo que percebi, o público lá é uma mistura de público de vários outros forrós. Vi lá pessoas que estão sempre na Utópica, sempre no Seis Pistas, sempre no Lapa... Enfim... É um lugar bem eclético com relação aos seus frequentadores.
O bar: Muita variedade. Até chicletes, halls e coisas do tipo tem pra vender. Refrigerante, uns 3 tipos de cerveja, a catuaba (de lei), e umas outras bebidas destiladas. Como já disse, tem bar nos dois lados da casa, ou seja: muito bem localizado. Eu só acho que podia ter mais gente trabalhando no lado do bar onde fica o guarda-volumes. Tem horas que vc fica quase 10 minutos na fila desse lado pra comprar alguma coisa. Os preços estão na média. Refri, R$3,00, cerveja de marca mais barata por R$2,50, cerveja Bohêmia por R$4,00, etc.
Ponto alto: Música e localização do bar (tendo dois bares)
Ponto baixo: Ventilação (o ponto baixo da maioria dos forrós em BH) e poucos funcionários do bar próximo à entrada.
2 comentários:
Particularmente eu sou fam do velho vinil, dj vini pra mim e pra muitos dos forrozeiros pé de serra, faz um trabalho melhor com vinil, isso sim é forró.
Dj viny tocando vinil foi considerado o melhor dj do roots tock 2009.
Ele se apresentou na servejaria oficial com o DJ Ivam dj residente do roots num belissimo duelo de vinil, talves os dois melhores djs de vinil do forró.
Desculpa a observação, mas cervejaria com "s" assassina o português. Desculpa mesmo.
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