Resenha #1 - Projeto Café com Rapadura
Olá forrozeirada de BH!
Como prometido na ocasião da criação do blog, aqui vai a primeira resenha a respeito de um projeto de forró.
Ontem (4ª feira, 26/08/2009), estive no Projeto Café com Rapadura que rola no Café do Sol.
Vamos por partes, então.
O lugar: É lindo. O Café funciona num casarão antigo, no bairro Santa Efigênia, ao lado do Freegels Hall. O ambiente é uma delícia. Cadeiras confortáveis, uma decoração linda feita com velas! Também tem uma parte externa com mesas. Outra vantagem do ambiente são janelões enormes, que fazem com que a ventilação fique muito boa. O lugar não é muito bom para dançar, pois os ambientes são divididos por pilastras e bancadas, o que faz com que fique tudo muito apertado. Em cada pedaço de ambiente cabem dois ou três casais, no máximo.
A música: De acordo com o meu gosto, muito boa. Uma mistura bem equilibrada de forrós antigos com novos. A qualidade do som também é boa. Apesar de que o som ficava hora muito baixo, hora muito alto. Na hora da banda foi nota dez. O som ficou num volume legal, e uma outra vantagem: A casa tem uma banda "residente" (Regional em Conserva). Ou seja: Se você gostou, pode voltar na outra semana que eles estarão lá de novo.
Público: O público é jovem, como na maioria dos forrós em BH, mas a maioria não dançava. A casa abre às 21 horas. Eu cheguei às 22h, e o primeiro casal que eu vi dançar foi às 23:30hs. E, ainda assim, foram poucos os casais que dançaram. E haja pedestre! Os poucos casais que se arriscaram a dançar eram obrigados a disputar espaço com as pessoas que queriam passar no meio a todo momento - inclusive por quê o bar ficava do outro lado da "pista", obrigando todo mundo a passar por lá de vez em quando.
Eu não bebi nada, por que um garçon foi extremamente mal-educado comigo quando eu pedi que ele trouxesse alguma coisa. Ele, rispidamente, falou que "hoje quem quiser beber tem que ir no balcão e pedir". Tomou o cardápio da minha mão, e disse também que "o cardápio não vale hoje. Só vendemos o que está na cartela". Detalhe: quando eu olhei a cartela tinha tudo que estava no cardápio. Por isso, e por não querer atravessar a pista a toda hora, fiquei quietinha sentada na minha mesa.
Não me arrisquei a dançar com ninguém. Foram dois os motivos. Primeiro: Não fui convidada pra dançar por ninguém (lá as pessoas vão - a maioria - em grupinhos que dançam entre si). Segundo: Disputar espaço com pedestres não me atrai.
Conclusão: Se você gosta de OUVIR forró de boa qualidade, não se preocupa em dançar muito, o Café com Rapadura é uma ótima pedida. Lá é um bar, com música ao vivo, que você pode dançar se quiser. Mas, ao meu ver, a casa - por sua infra-estrutura - não foi feita pra abrigar um projeto de forró para DANÇAR.
Se você quer muito ir até lá e dançar, leve seu par ou sua turma!
Ponto alto: Ventilação. Pra quem gosta de dançar, ou pra quem não gosta, mas detesta chegar em casa com cheiro de fumaça de cigarro, o lugar é ótimo!
Ponto baixo: Não é um lugar ideal para dançar o bom e velho forró. Muitos pedestres e pouco espaço.
Como prometido na ocasião da criação do blog, aqui vai a primeira resenha a respeito de um projeto de forró.
Ontem (4ª feira, 26/08/2009), estive no Projeto Café com Rapadura que rola no Café do Sol.
Vamos por partes, então.
O lugar: É lindo. O Café funciona num casarão antigo, no bairro Santa Efigênia, ao lado do Freegels Hall. O ambiente é uma delícia. Cadeiras confortáveis, uma decoração linda feita com velas! Também tem uma parte externa com mesas. Outra vantagem do ambiente são janelões enormes, que fazem com que a ventilação fique muito boa. O lugar não é muito bom para dançar, pois os ambientes são divididos por pilastras e bancadas, o que faz com que fique tudo muito apertado. Em cada pedaço de ambiente cabem dois ou três casais, no máximo.
A música: De acordo com o meu gosto, muito boa. Uma mistura bem equilibrada de forrós antigos com novos. A qualidade do som também é boa. Apesar de que o som ficava hora muito baixo, hora muito alto. Na hora da banda foi nota dez. O som ficou num volume legal, e uma outra vantagem: A casa tem uma banda "residente" (Regional em Conserva). Ou seja: Se você gostou, pode voltar na outra semana que eles estarão lá de novo.
Público: O público é jovem, como na maioria dos forrós em BH, mas a maioria não dançava. A casa abre às 21 horas. Eu cheguei às 22h, e o primeiro casal que eu vi dançar foi às 23:30hs. E, ainda assim, foram poucos os casais que dançaram. E haja pedestre! Os poucos casais que se arriscaram a dançar eram obrigados a disputar espaço com as pessoas que queriam passar no meio a todo momento - inclusive por quê o bar ficava do outro lado da "pista", obrigando todo mundo a passar por lá de vez em quando.
Eu não bebi nada, por que um garçon foi extremamente mal-educado comigo quando eu pedi que ele trouxesse alguma coisa. Ele, rispidamente, falou que "hoje quem quiser beber tem que ir no balcão e pedir". Tomou o cardápio da minha mão, e disse também que "o cardápio não vale hoje. Só vendemos o que está na cartela". Detalhe: quando eu olhei a cartela tinha tudo que estava no cardápio. Por isso, e por não querer atravessar a pista a toda hora, fiquei quietinha sentada na minha mesa.
Não me arrisquei a dançar com ninguém. Foram dois os motivos. Primeiro: Não fui convidada pra dançar por ninguém (lá as pessoas vão - a maioria - em grupinhos que dançam entre si). Segundo: Disputar espaço com pedestres não me atrai.
Conclusão: Se você gosta de OUVIR forró de boa qualidade, não se preocupa em dançar muito, o Café com Rapadura é uma ótima pedida. Lá é um bar, com música ao vivo, que você pode dançar se quiser. Mas, ao meu ver, a casa - por sua infra-estrutura - não foi feita pra abrigar um projeto de forró para DANÇAR.
Se você quer muito ir até lá e dançar, leve seu par ou sua turma!
Ponto alto: Ventilação. Pra quem gosta de dançar, ou pra quem não gosta, mas detesta chegar em casa com cheiro de fumaça de cigarro, o lugar é ótimo!
Ponto baixo: Não é um lugar ideal para dançar o bom e velho forró. Muitos pedestres e pouco espaço.
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