quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Resenha #4 - Café com Raparura (novo local)

O Projeto Café com Rapadura, que antes funcionava no Café do Sol e agora está no Garage D'Caza, tinha vários problemas que foram solucionados! Aqui está a minha opinião sobre as mudanças.

O lugar: Perto do Forró do Seis Pistas, mas meio escondido. Eu dei umas voltas de carro pra conseguir achar o lugar. Uma grande vantagem: Não tem flanelinhas na porta! O ambiente é muito gostoso. Tem um aspecto de garagem mesmo, mas maior e mais ventilado. Apesar de não ter janelas, há bastante ventiladores que fazem um bom trabalho. A decoração é estilosa. A maior parte dela remete à rock, o que eu acho que faz parte da característica dos outros projetos que acontecem na casa, que é um pub. O piso é de ardósia, ou coisa parecida. Não muito encerado, então não escorrega tanto quanto poderia. Mas ainda assim, escorrega um pouco (nada que um sapato adequado não resolva. não vá lá de rasteirinhas com solado escorregadio). As mesas ficam nos cantos, então a pista fica livre para dança - o que era um dos maiores problemas no lugar antigo.

A música: Pelo que eu entendi, o projeto privilegia bandas. A banda que tocou ontem era o Trio Gandaieira. Boa qualidade instrumental, mas as vozes deixam a desejar. O ponto altíssimo dessa banda foi a seleção musical. A maioria das músicas eram um pouco mais lentas, o que combina com o lugar, que não é gigante. Geralmente as bandas não se atentam muito pra esse detalhe: músicas rápidas precisam de mais espaço pra serem dançadas, o que dá um tromba-tromba danado. Então, nota 8 pra banda! As músicas eletrônicas são as comuns, que tocam em qualquer forró de BH. Nada muito "novidade", mas nada entediante.

Público: Pra quem conhece os forrós daquela região: o público é exatamente o mesmo que frequenta Utópica, Floricultura, Baú, Forró das Seis Pistas, etc. Pessoal bonito, que dança mais ou menos, andam em bandos... Enfim... Eu dancei com alguns rapazes. Todos muito educados. Só um "tiozão" meio tarado que estragou a noite. Mas ele parece ser daquele tipo itinerante: cada dia em um forró diferente, pra não ser colocado pra fora no chute. Já tive o desprazer de vê-lo assediando as meninas em outros forrós.

O bar: Eu não bebo, mas vi o pessoal tomando Summer Long Neck, e Heineken (sei lá como escreve isso e to com preguiça de olhar no google). Tinha um cartazinho dizendo que essa cerveja custava R$4,00 a lata. Vocês julgam se estava caro ou barato. A localização do bar é excelente. Perto da entrada e das mesas. Longe o suficiente da pista. Assim, você pode sentar no balcão e tomar a sua cerveja sem ser pisoteado pelos dançarinos, e sem incomodar as pessoas que querem passar para ir ao banheiro. Ah! Nada de garçons sem educação como os do Café do Sol!

Conclusão: O novo local fez muito bem ao projeto. Quero parabenizar a organização pela escolha, e agradecer o Marco Túlio pela ótima recepção que eu tive na casa. É um lugar onde eu gostaria de voltar para dançar.




Ponto alto: Ventilação e disposição das mesas.





Ponto baixo: Tem um cantinho com um sofá de alvenaria e umas almofadas que seria TUDO DE BOM, se não tivesse um cheiro de mofo horroroso!

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