segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Resenha #2 - Projeto Sala de Reboco

Hoje teremos uma resenha a respeito do Projeto Sala de Reboco, que acontece no Lapamultshow.

Antes de falar do projeto, um esclarecimento: Se vocês procurarem o projeto na agenda, você não vão encontrar. Explica-se: Há algum tempo o projeto acontece em dias variados, com shows. Então não tem como colocar uma data específica. Se o projeto voltar a se fixar, coloco na agenda.

Agora, vamos lá.

O lugar: O espaço físico do Lapa é maravilhoso para abrigar eventos de dança. É um lugar muito grande. A informação que eu tenho é de que cabem 1500 pessoas lá (se eu estiver errada alguém me corrija, pois essa informação não é oficial). O piso é bom pra dançar. Não escorrega e não agarra. A ventilação é feita por ventiladores grandes e potentes espalhados por todo o espaço. Lá tem um palco para shows, mas de vez em quando é montado um palco menor embaixo, mais perto do público (ontem foi assim).

A música: O DJ residente do projeto é o Ric, que comemorou seu aniversário lá ontem. Em função da comemoração, tocaram DJ's convidados. Alguns me agradaram, outros não. Conversando com alguns dos rapazes com quem eu dancei, percebi que o gosto do pessoal varia bastante, então os dj's conseguiram agradar a todos. Um deles tocava bastante músicas bem das antigas. Forró pé-de-serra de raiz mesmo. Outro, algumas músicas mais modernas. Minha opinião pessoal: Eu ainda prefiro o DJ Ric. Ele toca músicas mais variadas. Não só museus do forró, e nem só moderninhas - pois esse é um estilo que muitos forrozeiros não curtem.
Quanto à qualidade do som, por ser uma casa de shows, é boa. Às vezes erram a mão no volume, mas nada ensurdecedor. (Dica: Não fique parado debaixo das caixas de som! Lá sim o som é ensurdecedor!)

Público: Variadíssimo. Não dá pra descrever. Como o lugar é muito grande, e o projeto já é bem famoso em BH, tem todo tipo de gente. Novos, velhos, dançarinos, observadores, pedestres, bebedores, chavecadores, turmas de amigos, casais de namorados... Enfim... Todo tipo de gente! Uma grande vantagem desse público variado é que fica impossível não dançar. Se você é moça, dê uma volta pelo salão dando umas paradinhas. Antes de terminar a primeira volta alguém já te chamou pra dançar. Se você é rapaz, a chance de você chamar alguém pra dançar e levar um "não" é muito pequena. A maior parte das meninas que vai ao Lapa gosta mesmo de dançar.

O bar: A água no Lapa custa R$2,50. Acho um preço salgado, mas ainda viável. A casa oferece outras variedades de bebidas: Xiboquinha, Catuaba, um frozen de Catuaba com Açaí de-li-ci-o-so, cerveja e refrigerantes. O refrigerante é R$3,00. Esse drink de frozen com catuaba é R$6,00. O bar é bem localizado. Fica perto da entrada, longe da pista onde o pessoal dança mais. Uma coisa que me incomoda um pouco, mas não chega a ser um problema é o caixa ser o lado oposto ao bar. Ou seja: você compra a ficha e precisa atravessar o salão para buscar a bebida. Em dias de casa lotada, onde não sobra espaço pra nada, isso é bem chato.

Os responsáveis pelo projeto - Ric e Guilardo - são uns amores. Sempre muito receptivos. Se você parar pra conversar com qualquer um deles você será bem tratado. O projeto tem também um fotógrafo. Se você quer aparecer no site, ele tira a sua foto, e uns 2 dias depois ela está disponível no site da casa.


Ponto alto: A variedade de público e a música, que é boa quase sempre. A idéia de trazer sempre bandas diferentes, muito ou pouco famosas para o palco do projeto também é louvável.





Ponto baixo: Não ter um dia fixo. Assim os forrozeiros ficam sem referência com relação ao projeto, o que acaba fazendo com que a casa fique menos cheia do que poderia.





Agora, falando do show de ontem...

Trio Clandestino:

A banda é fantástica! Eles têm uma presença de palco deliciosa. É uma banda muito alegre, com boa qualidade musical. Os rapazes também são muito simpáticos! Antes do show você já podia vê-los passeando pelo lugar, conversando com um aqui, outro ali... Vantagens de ser uma banda local... Depois do show interagiram com o público, trocaram idéias, tiraram fotos com quem quis e ficaram pra assistir o show seguinte. Nota 10 pra banda!
Durante o show deles a maioria do pessoal dançava, e alguns tietes ficaram perto do palco cantando junto. No final do show convidaram uma mocinha do trio Cangalha (me perdoem pois não lembro o nome dela) para tocar triângulo e depois cantar, e um outro rapaz para cantar junto com a banda. Foi um momento bem animado!

Trio Dona Zefa:

O trio já é bem famoso. Composições próprias como "Bicho besta" e "Forró do Talarico" fazem a galera toda cantar junto. Como era de se esperar, uma banda mais famosa geralmente enche a casa, e o espaço pra dançar fica mais restrito. E foi o que aconteceu. O pessoal aglomerou próximo ao palco e quem queria dançar tinha que ficar mais atrás.
Mesmo assim, um bom show.
Só acho que a interação com o público deixa um pouco a desejar. Eles conversam pouco com o público durante o show. Sobem ao palco, cantam suas músicas super famosas, e vão embora...
Nota 8 pra eles.

Atualização: A música "Bicho Besta" não é de autoria do trio, mas sim uma regravação! (obrigada pelo comentário, "anônimo"!)

É isso aí, pessoal. Por hoje é só. Comentem! Abraços!

4 comentários:

Anônimo,  31 de agosto de 2009 às 15:38  

Se me permiti gostaria de fazer uma correção: a música "Bicho Besta", executada pelo Trio Dona Zefa, não é de autoria da banda, e sim uma regravação, ela pertence a outro músico, se não estou enganado a Bastinho Calixto! Espero não ter causado algum transtorno

Anônimo,  2 de setembro de 2009 às 16:19  

obrigado de coração pelo elogio Rebeca!! tem um trabalho diferenciado aqui que faltava ao forró em BH!
BJ no coração
maik sullivan

matheus,  8 de dezembro de 2009 às 20:37  

a entrada é franca?

ps: ótimo blog! continue postando por que é sempre bom saber sobre os lugares antes de ir, principalmente pra quem nao conhece tantos lugares

Rebeca Ribeiro 8 de dezembro de 2009 às 20:43  

Não! A entrada não é franca. Varia de 12 a 20 reais, dependendo do evento!

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