Artigo: Gratidão ao Forró | por Elaine Reis
Preciso me identificar: sou Elaine Reis, professora de dança de salão há vinte dois anos e proprietária da Academia Pé de Valsa. Nossa empresa completa dezoito anos em 2009 e, graças a Deus, sem falsa modéstia, somos referência desta modalidade em nossa cidade. Isto conquistado através de muito suor, alegrias e tristezas.
Temos duas unidades e atendemos a duas cidades do interior de Minas Gerais.
Quando Rebeca me pediu para escrever sobre o forró, fiquei questionando o que abordaria.
Falar que é ritmo nordestino e que a derivação do nome é controverso: alguns falam que veio da palavra em inglês for all (para todos) e outros acham que veio da palavra forrobodó (festa, bagunça) é irrelevante, pois a maioria já sabe desta informação.
Aí, comecei a pensar porque o forró foi e é tão importante para a dança de salão?
Antigamente, quando comecei a ensinar a dança de salão, falavam que era modismo e que era dança de velho.
Nunca, nunquinha acreditei nestas afirmações.
Se fosse modismo não estaria há dezoito anos no mercado, não é mesmo?
Mesmo sem acreditar, a questão da idade me desagradava no início, realmente faltavam jovens no meio.
Lembro que há vinte anos tinha o famoso forró do Mangabinha: dominava o pedaço, mas a frequência era de pessoas mais maduras. Nesta época eu e uma turma da faculdade íamos a este forró, mas nos destacávamos pela idade.
Quando o forró desceu explodindo para a região sudeste, os jovens fascinaram pelo ritmo, e as casas especializadas estão sempre “bombando”.
Assim esta galera começou a descobrir o prazer de dançar a dois e a ter vontade de conhecer os outros ritmos da dança de salão: bolero, salsa, samba de gafieira, lambada (zouk).
Por isso sou profundamente grata ao forró. Hoje posso dizer que a dança é para todos sem distinção de cor, raça, religião, idade ou condição social.
A tribo e os eventos são a democracia em essência.
“A lambada também foi um ritmo que movimentou os jovens para a dança de salão, hoje zouk, mas está longe de ser comparado à explosão do forro”.
Obrigada forro.
Temos duas unidades e atendemos a duas cidades do interior de Minas Gerais.
Quando Rebeca me pediu para escrever sobre o forró, fiquei questionando o que abordaria.
Falar que é ritmo nordestino e que a derivação do nome é controverso: alguns falam que veio da palavra em inglês for all (para todos) e outros acham que veio da palavra forrobodó (festa, bagunça) é irrelevante, pois a maioria já sabe desta informação.
Aí, comecei a pensar porque o forró foi e é tão importante para a dança de salão?
Antigamente, quando comecei a ensinar a dança de salão, falavam que era modismo e que era dança de velho.
Nunca, nunquinha acreditei nestas afirmações.
Se fosse modismo não estaria há dezoito anos no mercado, não é mesmo?
Mesmo sem acreditar, a questão da idade me desagradava no início, realmente faltavam jovens no meio.
Lembro que há vinte anos tinha o famoso forró do Mangabinha: dominava o pedaço, mas a frequência era de pessoas mais maduras. Nesta época eu e uma turma da faculdade íamos a este forró, mas nos destacávamos pela idade.
Quando o forró desceu explodindo para a região sudeste, os jovens fascinaram pelo ritmo, e as casas especializadas estão sempre “bombando”.
Assim esta galera começou a descobrir o prazer de dançar a dois e a ter vontade de conhecer os outros ritmos da dança de salão: bolero, salsa, samba de gafieira, lambada (zouk).
Por isso sou profundamente grata ao forró. Hoje posso dizer que a dança é para todos sem distinção de cor, raça, religião, idade ou condição social.
A tribo e os eventos são a democracia em essência.
“A lambada também foi um ritmo que movimentou os jovens para a dança de salão, hoje zouk, mas está longe de ser comparado à explosão do forro”.
Obrigada forro.
Elaine Reis (Academia Pé de Valsa) BH - MG
0 comentários:
Postar um comentário